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Eduardo Torres e Carol Naemi representarão o Brasil na KWC Mundial!

Comemoração dos campeões. (Foto: Luci Judice Yizima)

Realizada de forma inédita, neste ano, a KWC Brasil acaba de selecionar seu par de representantes, Eduardo Torres e Carol Naemi, à final da KWC Mundial de 2018 que ocorrerá em Helsinque, na Finlândia, por um formato parecido com o de lá, mas em dois dias, com os finalistas tendo duas oportunidades para justificarem suas conquistas. Em Helsinque serão quatro dias, um dos quais com o par de representantes de cada país cantando em dueto.

 

 

Teka Barnabé. (Foto: Luci Judice Yizima)

 

A final brasileira ocorreu nos dias 07 e 08 de setembro de 2018, na Cantho Club, em São Paulo, mesmo local da primeira, em 2015. Dessa vez foram 51 os cantores classificados, oriundos de sete estados do Brasil. “Estou muito feliz por essa realização. A qualidade, a cada ano que passa, melhora muito e os cantores estão cada vez mais acreditando em nós”, contou Teka Barnabé idealizadora do concurso, que com a filha Izabel Nori (TK Produções Artísticas) são as representantes oficiais da KWC Mundial no Brasil. “Veja só! Neste ano atingimos sete estados, sendo que só na Bahia tivemos 200 candidatos!”, completou feliz pelo sucesso alcançado.

 

Abertura (Foto: Luci Judice Yizima

 

Izabel Nori apresenta os jurados. (Foto: Luci Judice Yizima

 

A Karaoke World Championships (KWC) é a maior competição mundial de karaokê, criada em 2003 e, atualmente, reúne mais de 30 países. A TK Produções Artísticas assumiu a responsabilidade no Brasil a partir de 2015 e já enviou três pares de cantores, que se saíram nas finais mundiais, conforme abaixo:

2015 (Singapura) – Mariana Moi 9° Lugar / Phil Wernnestrom 5° Lugar;

2016 (Vancouver, Canadá) – Bruna Higashi – 3° Lugar / Mike Maia 7° Lugar / Dueto 4° Lugar;

2017 (Helsinque, Finlândia) – Ananda Torres – 6° Lugar / Thiago Millôres 7° Lugar / Dueto 4° Lugar.

 

Hirata apresente os criterios de julgamento. (Foto: Luci Judice Yizima)

 

Começa a competição (Foto: Luci Judice Yizima)

 

Os brasileiros que irão ao KWC Mundial deste ano, em dezembro, novamente em Helsinque, são, portanto, Carol Naemi, de Maringá (PR) e Eduardo Torres, de São Paulo (SP).

 

Eduardo Torres e Carol Naemi. (Foto: Luci Judice Yizima)

 

É a terceira vez que participo. Na primeira, em 2016, fiquei em terceiro na final; na segunda, em 2017, enviei o vídeo, mas não fui classificado. Mas não desisti! Para esta me preparei melhor e… nossa!, agora, fui campeão!”, revelou feliz, Eduardo Torres. “Gostaria de parabenizar a comissão pela ótima organização… a qualidade do som estava impecável… e realizá-la em dois dias foi uma ideia muito feliz porque a arte (de cantar) é muito difícil de avaliar”, completou.

 

Torres faz seu agradecimento (Foto: Luci Judice Yizima)

 

Também Canto Lírico. (Foto: Luci Judice Yizima)

 

Carol Naemi, que canta desde os 13 anos, inclusive disputando concursos de karaokê dentro da comunidade nipo-brasileira, agora, aos 19 anos, disse que ficou bastante surpresa. “Foi muito difícil. Não imaginava ganhar essa competição. Inscrevi-me para conhecer e aprender. Tem gente de qualidade extraordinária, muita diversidade… um aprendizado para mim… e, agora!, vou representar o Brasil, uma honra muito grande!”, afirmou, timidamente, logo após sua conquista.

 

Naemi faz seu agradecimento (Foto: Luci Judice Yizima)

 

Joe HIrata Familia. (Foto: Luci Judice Yizima)

 

A carioca Thallyssiane Aleixo, vice no feminino, vindo pela terceira vez à final em São Paulo, agora acha que a conquista máxima está bem próxima. “Viu como cheguei bem perto?”, começou indagando a reportagem. “Tô com ótima sensação, gostei de minha atuação, tô feliz pelo que fiz, e agora quero dicas pra ganhar a próxima, né”, sorriu, além de revelar que Nina Simone foi sua musa inspiradora, de quem cantou uma música na primeira final de que participou. Dessa vez optou por música brasileira. Muito alegre e simpática, convidou: “Quem quiser me seguir… siga-me que sigo de volta!

 

Descontraindo o candidato (Foto: Luci Judice Yizima)

 

Pose posteridade. (Foto: Luci Judice Yizima)

 

Izabel Nori, coordenadora plena do evento deste ano, conforme sua mãe afirmou, ainda no palco, antes de anunciar os campeões, fez questão de lembrar aos que a venceriam de que… “Não estarão recebendo apenas os troféus, mas também a responsabilidade de bem representar o Brasil!”. À reportagem contou estar plenamente satisfeita com a realização. “Estou muito feliz. Só tenho a agradecer a todos… tivemos muita gente talentosa… nível geral, o melhor de todos os anos!!”, afirmou com convicção e para mostrar que já está trabalhando ao próximo fez o convite: “Venham! As inscrições já estão abertas! Acessem nosso site para maiores informações (www.kwcbrasil.com.br ). Inscrevam-se!” , sorrindo, correu para fotos porque a chamavam.

 

 

Izabel Nori (Foto: Luci Judice Yizima)

 

Local da pose (Foto: Luci Judice Yizima)

 

Corpo de Jurados

Contando, como sempre, com profissionais ligados à música, foi composto por Joe Hirata (presidente), Vivi Keller, Yasmin Fernandes e João Marcondes, para julgarem os cantores, basicamente, segundo os quesitos abaixo:

VOZ: Qualidade, Domínio, Alcance, Dinâmica, Timbre;

TÉCNICA: Ritmo, Respiração, Dicção, Afinação;

TALENTO ARTÍSTICO: Expressividade, Musicalidade, Singularidade, Escolha da Música;

PRESENÇA DE PALCO: Carisma, Confiança, Movimento, Figurino, Aparência e Produção, Receptividade do Público.

 

Jurados (Foto: Luci Judice Yizima)

 

Joe Hirata

Preside o corpo de jurados da final KWC Brasil desde 2015. Iniciou carreira em 1998 depois de vencer o concurso NHK Nodojiman, no Japão. Participou da 48ª Festa do Peão de Boiadeiro (Barretos); destacou-se no programa Raul Gil por três meses seguidos; participa dos principais eventos da comunidade nipo-brasileira; foi entrevistado por Jô Soares, Hebe amargo, etc.; e, atualmente, é jurado do programa Canta Comigo, da TV Record.

 

Joe Hirata sauda o publico e convidados (Foto: Luci Judice Yizima)

 

Vivi Keller

Cantora, Atriz e Pianista compõe o júri desde 2017. É especialista em preparação e desenvolvimento vocal, coordenadora do Instituto de Canto e Tecnologia na EMT; fez a preparação vocal do programa Idolos Kids; preparou as vozes de celebridades como Marco Nanini, Ney Latorraca, Raul Cortez, Susy Rego, Branco Mello(Titãs), etc.

 

Show dos convidados (Foto: Luci Judice Yizima)

 

Yasmin Fernandes

Sócia da Escola de Canto de Porto Alegre, é também professora de canto e técnica vocal, licenciada em Música pelo Centro Universitário Metodista do IPA; formada em teoria musical e canto pelo Conservatório Pablo Komlós da OSPA e em teoria e percepção pelo Programa de Extensão do Departamento de Música da UFRGS; integrou o Coral da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre por mais de dez anos.

 

Show dos convidados (Foto: Luci Judice Yizima)

 

Show dos convidados (Foto: Luci Judice Yizima)

 

João Marcondes

Músico, compositor, instrumentista, arranjador, produtor musical, educador, escritor e blogueiro. Coordenador pedagógico e assistente de direção do Conservatório Musical e Faculdade de Música Souza Lima. Dirige a BAC Discos. Tem 20 álbuns lançados no mercado fonográfico. Apresenta a série Quero Ser Músico, no Youtube (Souza Lima).

Também para Joe Hirata o nível deste ano foi excepcional… “complicando muito a vida dos jurados lá no alto”, referindo-se à localidade onde estavam para julgarem, que tinha visão plena do palco e, simultânea, da reação do público. Antes do anúncio dos campeões por Isabel, Hirata fez questão de lembrar ao público que… “o julgamento se baseou no desempenho dos dois dias dos cantores e não apenas ao do último dia, fazendo uma média das duas apresentações”. Aproveitou para agradecer à Teka e Bel pela confiança lhe depositada, parabenizou a todos os participantes… “porque fizeram um show, não apenas competindo como também se divertindo”, finalizou.

 

 

Agradecimento dos campeões. (Foto: Luci Judice Yizima)

 

Prêmio Pessoas Que nos Premiam

O evento contou também com a presença dos campeões dos anos anteriores e de convidados especiais que foram agraciados com brindes após apresentações individuais, além de homenageados num quadro inaugurado este ano com o nome de “Pessoas Que nos Inspiram”, sendo os convidados ao deste: Rinaldo Viana, Erikka Rodrigues, Liriel Domiciano e Kelly Moore, todos, ex- calouros do Programa Raul Gil. Joe Hirata também foi homenageado nesse quadro pelo apoio ao projeto desde 2015.

 

Izabel Nori anuncia os campeões. (Foto: Luci Judice Yizima)

 

Sete cantores da comunidade nipo-brasileira na final KWC Brasil

Surpreendentemente a final deste ano apresentou sete nikkeis classificados entre os 51 candidatos de todo o Brasil, selecionados, ao longo do ano, em localidades diferentes, dois dos quais contemplados entre os três primeiros colocados. Carol Naemi, selecionada pelo Shopping Maringá, foi a campeã entre as mulheres e irá representar o Brasil na Finlândia; e André Seiti Takeda, selecionado pela Abraçolândia, de São Paulo, que ficou em terceiro no masculino.

Com o troféu na mão, Takeda fez questão de clamar, com contundência, aos cantores da comunidade a virem participar. “Senti como se tivesse cumprido meu dever. Pra mim foi uma vitória ter trazido a música japonesa para competir com músicas de outros países. Foi uma troca de experiência, de aprender, sim, mas também ensinar. Os nikkeis precisam perder o medo, aprender a se valorizar… porque somos todos iguais. Sou brasileiro nato, apenas descendente de japoneses”, finalizou feliz por sua conquista, ele que “socou” o ar no momento que seu nome foi anunciado entre os melhores três.

Carmen Fujita, que no último dia surpreendeu o público ao cantar a música mais ouvida em karaokê por todo o pais, Não Deixe o Samba Morrer (Alcione), não por isso, mas por ser nikkei, foi muito aplaudida e também concorda com Takeda. “O nikkei ainda encontra muita resistência no íntimo para participar desses concursos e não deveria ser assim. A ‘japonesada’, se vir não fará feio. Tem gente de muito talento para enfrentar as feras daqui e não sabem disso. E não sabem o que estão perdendo. Uma experiência incrível. Uma energia! É muito louco! Foi a experiência mais diferente que tive em todos esses anos. E olha que só entrei nessa por amizade ao pessoal do Abraçolândia. O Takeda e eu. E até lá, foi muito interessante”, contou feliz por acabar participando.

Para Yuri Kataoka, teria sido sua segunda vez se não fosse por uma rinite vésperas de uma seletiva no ano passado. “Uma pena, porque ao participar no deste ano, senti um clima diferente dos concursos da comunidade. Trata-se de uma competição, sim, mas todos se ajudam. Ontem, uma das cantoras, dizendo que gostou de meu jeito de cantar, deu-me algumas dicas para melhorar ainda mais. Foi um incentivo muito grande ejá ajudou na minha apresentação hoje”, revelou satisfeita com sua performance.

Para finalizar, Joe Hirata também quis contribuir a respeito. “Bom, fiquei feliz pelo número de nikkeis participando, aumentou muito, mas queria pedir-lhes não ficarem inibidos em participar, porque têm potencial, bagagem artística desde criança, fazem aulas e participam de concursos. Tem essa vantagem. Têm segurança vocal. É só uma adaptação a outros estilos, porque base musical tem!”, finalizou encorajando mais nikkeis a participarem da KWC Brasil.

 

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Fotos: Luci Judice Yizima

Silvio Sano

- ARQUITETO, pela Univ. Mackenzie (1974), tendo como auge o projeto executivo da arquibancada superior do Estádio Santa Cruz (Recife), em 1981/82; ESCRITOR (sete livros, um dos quais: Corinthians, 100 Anos - Gols Ilustrados); COLUNISTA e CHARGISTA, desde 1996; JORNALISTA, com MTb desde 2012; e, COMPOSITOR (haicais e versões em português de músicas estrangeiras);
- conhece o Japão por quatro óticas diferentes (bolsista, 1975; lua-de-mel, 1980; Univ. Nagoya, 1985/87; e. decasségui, 1989/92);
- um dos administradores dos sites Nikkeyweb e Portal Oriente-se.
- Palestrante (tema atual: Konflitos Nikkeis, mesmo após mais de um século);
- tem páginas no Facebook, Twitter, Instagram e canal no Youtube
- email: silvio.sano@yahoo.com

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