Leo Matsuda é o primeiro brasileiro a dirigir um curta para a Disney. Foto: divulgação / Disney

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Dos Mangás à Disney, Leo Matsuda é o primeiro brasileiro a dirigir um curta

Toda criança nipo-brasileira que se presa lê mangá, com o paulista Leonardo Matsuda não foi diferente. Sempre gostou de desenhar desde pequeno por influência das revistas em quadrinhos japonesa, levou tanto a sério que trabalhou na Maurício de Sousa Produções por 3 anos como assistente de animação. Matsuda está radicado nos Estados Unidos desde os 21, vive há oito em Los Angeles. Ele estudou animação de personagens na California Institute of the Arts e no Brasil desenho industrial na Universidade Presbiteriana Mackenzie.

 

Leo Matsuda é o primeiro brasileiro a dirigir um curta para a Disney. Foto: divulgação / Disney

 

Atualmente trabalha como diretor, roteirista e animador na poderosa Disney. O nikkey já participou na animação “Detona Ralph” (2012), também trabalhou no desenvolvimento da história de “Operação Big Hero” (2014). Depois de passar por 73 concorrentes de animação da Disney, 51 dos trabalhos selecionados, 20 foram para a peneira, 16 eliminados e 4 aprovados. Mais uma vez Leo Matsuda estava na final que lhe rendeu a direção do divertido curta-metragem “Inner Workings” ou “Trabalho Interno”, para quem assistiu “Moana: Um Mar de Aventuras” no cinema teve a oportunidade de assistir 6 minutos e 23 segundos do criativo curta-metragem de Matsuda.

Em entrevista, o jovem artista Matsuda revela a importância de ser o primeiro brasileiro a produzir um curta para a Disney. “Foi uma conquista muito grande, uma experiência única”, diz. “Trabalhei incansavelmente durante 2 anos, não fiz sozinho, comandei uma equipe de 40 pessoas, e fui assessorado por diretores e cineastas também. Meu maior desafio além de produzir, foi trabalhar com um orçamento X que tinha que dá até a finalização da produção”, contabiliza Matsuda.

“O curta ‘Trabalho Interno’ traz a mensagem de que a busca do equilíbrio é fundamental para uma vida mais sadia. O curta é especial para mim porque reflete diretamente um tema da minha vida com o qual muitas pessoas se identificam imediatamente. É um duelo constante entre nossos corações e nossos cérebros”, garante Leo.

O jovem desenhista é fã do diretor japonês Hayao Miyazaki, e também é admirador de Ward Kimball (1914-2012) e Chuck Jones (1912-2002), dois dos mais famosos animadores da Disney, e dos cineastas Jacques Tati e Wes Anderson, entre outros.