Comer & Beber

Marlene Fukushima resgata “comida de batchan” na Oficina de Comida Caseira Japonesa

Para quem aprecia e quer aprender alguns pratos básicos caseiros da culinária japonesa, essa é uma boa oportunidade para colocar em prática suas habilidades na “Oficina de Comida Caseira Japonesa”  no dia 22 de outubro, das 8h às 13h, na Vila Clementino, zona Sul de São Paulo. Nesta 2ª edição serão preparados 7 pratos como Gohan (arroz japonês), Missoshiru (sopa de soja), Yakizakana (peixe grelhado) de anchova, Tsukemono (conserva de pepino com gengibre e pimenta), Inhame nikorogashi, Kinpira gobo (bardana) com gergelim e de sobremesa o oshiruko (feijão azuki com açúcar servido com dango).

 

 

A cozinheira Marlene Fukushima promete dar dicas e ensinar truques. Mesmo o preparo de um simples arroz japonês, que não utiliza temperos, tem seus segredos na hora do cozimento. Até a quantidade de água varia, conforme o tipo de arroz. De cada um dos pratos, a cozinheira vai ensinar o caminho das pedras. Além disso, ela vai mostrar em quais recipientes cada prato deve ser servido. A escolha e onde comprar os ingredientes também está previsto na oficina. “Aprendi a cozinhar ainda menina, com minha mãe”, afirma a cozinheira Marlene Fukushima, proprietária do buffet Hanayori, que ministra a Oficina. “Agora quero passar esse conhecimento adiante”.

“A ideia da oficina é proporcionar uma experiência gastronômica lúdica e didática, mesmo quem não tem experiência vai ser capaz de participar. Todos vão manipular os ingredientes e aprender o passo a passo do modo de preparo. Ao final, os pratos serão compartilhados em um almoço de confraternização. Pode vir que vai ser divertido”, garante Marlene.

 

 

Curiosidade – Na 1ª Edição no mês de agosto, a Oficina de Comida Caseira Japonesa contou com a participação de 22 pessoas –  lotação máxima – dos quais 12 eram descendentes de japoneses. Os Nikkeis resgataram o sabor da “comida da Batchan” em oficina que ensina o preparo de sete pratos da culinária japonesa.

Para os nikkeis, a oficina anterior resgatou a memória afetiva, a ‘comida da batchan’, confira os depoimentos:

“Essas receitas foram se perdendo com o passar do tempo e a Oficina me proporcionou esse resgate”, afirma Ana Lúcia Oba, que levou a filha Ana Flávia para fazer a oficina.

“Lembrei da comida da minha avó”, confirma Ana Flávia. Todos os participantes ajudam a preparar as receitas e, no final, fazem um almoço de confraternização.

“Eu também pretendo ensinar as receitas para as minhas filhas”, afirma Erika Iwasa, que realizou a oficina.

A jornalista Marianne Nishihata, que escreveu o livro Amor Entre Guerra (Editora Planeta), sobre uma história de amor entre uma “gaijin” e um imigrante japonês durante a Segunda Guerra, diz que a oficina ajuda a manter viva a memória de uma cultura ancestral. “Além do resgate das raízes, a oficina é muito prática porque aprendemos dicas e truques para preparar os pratos, como colocar saquê para temperar o peixe”, elogia a oficina Nishihata.

 

MOMENTO ZEN

A monja zen budista Waho, discípula da monja Coen, faz uma participação especial durante a Oficina do dia 22 de outubro. Ela realiza uma conversa sobre o significado do ato de comer. Existe uma máxima que diz: “somos aquilo que comemos”. E os japoneses levam esse conceito a sério. A comida caseira é um dos segredos da longevidade e saúde dos japoneses.

 

 

 

Cardápio

Gohan (arroz japonês)

Missoshiru (sopa de soja)

Yakizakana (peixe grelhado) de anchova

Tsukemono (conserva de pepino com gengibre e pimenta)

Inhame nikorogashi

Kinpira gobo (bardana) com gergelim

Sobremesa: oshiruko (feijão azuki com açúcar servido com dango)

 

Serviço

22 de outubro, das 8h às 13h

Rua 1º de Janeiro, 53 – Vila Clementino (ao lado do metrô Santa Cruz)

Valor: R$ 290 (inclui apostila de receitas, ingredientes e almoço)

Inscrições: cursos@kaminaricomunicacao.com.br

Whats App: 97130-3335

Ou vendas online – https://comidacaseira.eventbrite.com

 

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