Colunas Krônicas

Vamos treinar, minha gente, no Kanteokê, Online e/ou Utacon?!

Conforme o caro leitor tem conhecimento, mantenho esta coluna há mais de 25 anos ininterruptos, ou mais de mil artigos publicados nesse período.
Nunca fui em busca de temas polêmicos apenas por sê-los. Prefiro os do entretenimento. Por isso meus artigos estão mais para crônica do que para abordagem crítica, apesar de que, também naquela, tê-la usado muito assim… rs.
Mas ao contrário do que alguns pensam, não sou de briga, mas de paz e, principalmente, da confraternização. Por isso fiquei muito abalado com essa a guerra… até por reforçar minha opinião de que “O Ser Humano é algo que não deu certo!”
Sem contar que, pouco mais de dois anos atrás, aquele “mardito” vírus provocando o “fique em casa” já tinha afetado psicologicamente os idosos praticantes de alguma atividade social semanal, do tipo karaokê, danças, ginásticas, etc.
Felizmente acabou não acontecendo, ao menos, aos do karaokê porque Paulo Watari, lá no comecinho da pandemia, teve a feliz ideia de fazê-los cantar virtualmente. E deu tão certo que cantores de todas as idades acabaram também aderindo para torná-lo um boom no meio.
A ótima consequência foi o surgimento do treino semanal monitorado, Kanteokê, idealizado por Margarida Saiki e Harumi Okino, porque contemplou, simultaneamente, cantores e professores. Aos cantores, porque além de no psicológico também por orientação técnica; e aos professores, porque também foram vítimas da pandemia com a perda de alunos nesse período.
Mas como há males que vem para bem, como a pandemia ao karaokê, algo “comum” na comunidade nikkei causou uma cisão no Kanteokê, dando origem ao Online e à Utacon. O para o bem foi ter dado mais opções aos cantores, até porque a popularidade crescente já dava indícios dessa necessidade.
Por isso, por ser da paz e da integração, só tenho a louvar a existência dessas três plataformas e até ousar sugerir para que prossigam mesmo com o fim da pandemia.
A razão é porque, após mais de um ano de convivência no meio, percebi que se os cantores souberem tirar proveito pleno delas poderá mesmo haver essa necessidade.
Explico.
Como cada uma delas disponibiliza dois jurados por vez, ou seis ao todo, onde um cantor, pelo valor cobrado, teria a possibilidade de, com única música, ser analisado por vários jurados diferentes sem sair de casa? Ou seja, ter só uma música no momento não é desculpa para não participar. Pelo contrário!
Afora isso, se cantor fosse, cobraria das plataformas mais rigor aos jurados, por comentários técnicos. Por serem treinos não me importaria com nota, mas não aceitaria um comentário do tipo: “cantou bem, héim!”
Assim como, por não ser concurso, não me inscreveria onde meu professor fosse jurado porque orientações dele já tenho e porque quanto mais comentários de jurados diferentes, melhor. Né, não?!

Serviço: Kanteokê, aos domingos, a partir das 15h; Online, aos sábados, a partir das 17h; e, Utacon, aos domingos, a partir das 10h.

Silvio Sano

- ARQUITETO, pela Univ. Mackenzie (1974), tendo como auge o projeto executivo da arquibancada superior do Estádio Santa Cruz (Recife), em 1981/82; ESCRITOR (sete livros, um dos quais: Corinthians, 100 Anos - Gols Ilustrados); COLUNISTA e CHARGISTA, desde 1996; JORNALISTA, com MTb desde 2012; e, COMPOSITOR (haicais e versões em português de músicas estrangeiras);
- conhece o Japão por quatro óticas diferentes (bolsista, 1975; lua-de-mel, 1980; Univ. Nagoya, 1985/87; e. decasségui, 1989/92);
- um dos administradores dos sites Nikkeyweb e Portal Oriente-se.
- Palestrante (tema atual: Konflitos Nikkeis, mesmo após mais de um século);
- tem páginas no Facebook, Twitter, Instagram e canal no Youtube
- email: silvio.sano@yahoo.com

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