A razão de voltar a abordar esse tema do decasségui é devido ao artigo na página Japão para pensar antes de imaginar, do Facebook, com o título Brasileiros no Japão: A realidade que ninguém imaginava (https://www.facebook.com/share/p/1B5UNZUKi7/).
Ninguém? Ninguém uma vírgula! Em janeiro de 1998, já tinha escrito meu primeiro artigo sobre essa possível realidade dos decasséguis citada acima. E escrevia a respeito, semanalmente, no jornal Notícias do Japão, que não existe mais. Sem contar que, um ano antes, tinha lançado meu primeiro livro sobre esse mesmo tema e mostrando, de verdade, a dura realidade desses trabalhadores brasileiros no Japão. O nome: Sonhos Que De Cá Segui, para associar à principal razão de eles estarem se dirigindo àquele país.
Para mim não foi difícil escrever o livro porque o associei a parte de minha própria biografia relativa, mas logicamente em estilo ficcionista, e embasado nas quatro formas diferentes em que estive naquele país: bolsista-estagiário (1975), lua de mel (1980), mestrado (1985/87) e, decasségui (1989/1992), devido a ter sido mais uma vítima da violência urbana no Brasil. Mas isto é outra história.
Antes de passar a escrever no Notícias do Japão, já tinha dois anos de experiência no, também extinto, São Paulo Shimbun. Como aquele tinha nascido justamente para dar alguma visibilidade no Brasil aos decasséguis no Japão, gostei da ideia de escrever nele meus alertas do livro. No fim, devido às minhas abordagens relativas, acabei escrevendo também para seu concorrente (International Press/Tudo Bem), pela revista Ganbarê que publicava naquele país.
Pois bem, no meu primeiro artigo relativo no Notícias do Japão, Dekassegui, com muita honra, contextualizo a origem dos decasséguis até para mostrar que mereciam respeito. A partir daí, eram todas as semanas! Dentre eles, dessa época, destaco o Estudar, apesar de tudo, como um dos que considero ter mais a ver com a lembrança de que os decasséguis do Vietnã, Sri Lanka, Myanmar, Paquistão e de outros países estão fazendo, como afirmam); assim como Melhor dentro do que fora da lei, sem necessidade de explicação; ou mesmo o Radicar-se ou não, igualmente. Pois é… apenas para comprovar que não apenas já imaginara essa realidade como até a previ.
E faço definitiva previsão: se não colocarem “os pingos nos is”, a nova primeira ministra Sanae Takaichi, e sua vice, Kimi Onoda, com certeza, os colocarão!
















Deixe seu comentário