Já de algum tempo, duas personalidades não nikkeis vêm chamando a atenção de toda a comunidade nipo-brasileira, principalmente no Estado de São Paulo, por suas posturas simpaticamente vibrantes tanto em grandes quanto em pequenos eventos da comunidade. Durante muito tempo ficaram ao nível da plateia, mas nunca como simples coadjuvantes. Agora, passaram a ser também protagonistas, de cima do palco. São as INCRÍVEIS irmãs gêmeas Maria Aparecida Macedo Siggia e Maria Regina Macedo Siggia!
Tudo começou pela curiosidade delas em conhecer um Festival do Japão de São Paulo, no ano de 2010, no Centro de Exposições Imigrantes. Foram para lá como iam a um ou outro evento dos que ocorriam todos os anos na Capital paulista. “Na verdade, até 2002, antes de nossa querida mãezinha falecer, não fazíamos nada de especial. Só a partir de então, até para nos distrairmos um pouco devido à falta dela, começamos a sair e até a procurar por eventos”, revelou Gina (Maria Regina). E já na primeira visita ao Festival do Japão, ficaram encantadas com tudo o que viram no palco principal apresentados por cantores, artistas, grupos de taikô, taisô ou de danças.
Foi o pontapé inicial!
“A partir daí começamos a procurar, via internet, por mais eventos japoneses. Foi assim que soubemos de um no Yasuragi Home (Festa da Azaléa). Lá, vimos um cantor se apresentando fantasiado de uma forma interessante e gostamos muito da apresentação dele. 
Era o Rick (Ricardo Nakase)! Desde então começamos a ir aos eventos em que ele se apresentava”, acrescentou, ela. “O segundo evento, se não me engano, foi o To-sa Matsuri, no parque da água Branca. Daí para a frente fomos conhecendo os outros artistas”, justificou como tudo foi acontecendo entre elas e tantas pessoas famosas da comunidade.
Dessa forma, aumentando suas frequências aos eventos da comunidade nipo-brasileira, bem como seus entrosamentos, chegaram até a serem chamadas de “verdadeiras tietes”, porque vibravam com todas as atrações que surgiam no palco, sem exceção, ao mesmo tempo que animavam a plateia. Com isso, tanto os próprios artistas como parte da plateia começaram a também se interessar por elas. Primeiramente tirando fotos delas para simples registros para, em seguida, quererem também selfies com elas, tais como elas já as faziam com eles.
Assim foi se consolidando uma longa e sólida amizade com os artistas e com a comunidade nipo-brasileira.
A consequência desse enorme interesse por parte delas em relação à cultura japonesa foi… aprenderem a dançar Bon Odori e até a cantarem várias músicas japonesas… em japonês! Com isso, as sugestões para que elas próprias também começassem a fazer algo relativo, como até entrar em algum grupo de dança começaram a aparecer. No começo, até como “verdadeiras nikkeis”, foram relutantes, fazendo cerimônia. Mas agora fazem parte da Academia Corpus Line, de Mogi das Cruzes, mesmo morando em São Paulo! Com a academia, já se apresentaram em vários eventos no Estado de São Paulo, mas também fora, como em Brasília e Belo Horizonte, e com nova apresentação fora marcada para agosto, em Salvador.
Deslocamentos delas
O fato de não dirigirem nunca foi motivo para faltarem a algum evento. Seus deslocamentos eram, e são feitos, pelos mais variados meios de transporte, incluindo caronas e transportes públicos (ônibus, metrôs, trens)
Registros de chegadas aos eventos:
Selfies sempre foram suas formas favoritas de registros dos eventos de que participavam, colocando-os como cenários de fundo.
Depoimentos dos amigos:
O melhor retrato de como essa relação mútua vai indo muito bem está nas próprias palavras dos depoentes abaixo. E assim como um deles até enfatizou que elas tratam a todos por igual, não importando que sejam astros consagrados ou simples iniciantes, de forma democrática, os depoentes, abaixo, apresentam seus depoimentos em ordem alfabética.
Akemi Okamoto:
Como cantava Milton Nascimento…🎶”Maria, Maria é um dom, uma certa magia”🎶 Essas irmãs Marias são mesmo um presente à comunidade nipo-brasileira!! Incansáveis e sempre energizadas, trazem muita alegria por onde passam! Tenho certeza de que todos os artistas abrem um grande sorriso ao vê-las participando do evento em qualquer parte do país!!! As Marias são pessoas singelas que distribuem carinho e dedicação a todos, são figurinhas carimbadas cheias de amor!!! Elas são, realmente, aos grandes artistas que sempre merecerão o reconhecimento de todos!!
Andrea Toledo:
Sempre admirei as Marias. Todos os eventos que a Corpus Line participa, Regina e Cida estão sempre na primeira fila e participando das danças. E fazem o mesmo para todos os grupos de diversas categorias e cantores. São fora de série! Em agradecimento a elas, por estarem sempre prestigiando nossa academia, fiz lhes o convite para que viessem fazer os cursos que a Corpus oferece. E para minha alegria e do pessoal da Corpus, aceitaram! Todas as terças, quintas e sextas passam o dia aqui, em Mogi das Cruzes, na Corpus. É uma honra ter as Marias na Corpus. São fantásticas!
Angelaisa Toyota:
As queridas irmãs Marias são realmente incríveis! Elas conseguem ser mais japonesas do que os próprios japoneses e seus descendentes… rs. Antes, durante muitos anos, estavam em quase todos os eventos da comunidade nipo-brasileira como animadíssimas espectadoras e, agora, estão também como artistas! Ou seja, antes só nós, artistas, ganhávamos com a presença delas, agora o público ganha também! Obrigada, queridas Marias!
Carlos Alberto Henrique Alves:
Conheci as irmãs gêmeas Maria Siggia, primeiro virtualmente, no Facebook, pelas muitas postagens de eventos da Cultura Japonesa que faziam. Quando eu e Tizuko fomos a um Barueri Matsuri é que tive o prazer de conhecer, pessoalmente, as irmãs Maria Siggia, além da Tika Nishimura, mãe do Takeshi Nishimura, de quem eram fãs fervorosas e, sempre quando possível até viajavam juntos para participar de outros eventos nikkeis. Elas gostam do que fazem e o fazem de coração São muito queridas pela comunidade nipo-brasileira, a meu ver, são duas Brasileiras com Alma e Coração Japonês.. Felicidades às irmãs Siggia.
Débora Iha & Edson De Dato:
Conhecemos Maria Regina Siggia e Maria Aparecida Siggia, as famosas “Marias”, há mais de 5 anos, através dos eventos da comunidade nipo-brasileira. Muito alegres e divertidas, estavam sempre na primeira fila, prestigiando e apoiando os artistas e, o principal, se divertindo. Entre fotos e sorrisos, logo fizemos amizade. As Marias são bem engajadas na cultura oriental e, hoje, além do carinho e admiração dos artistas, tornaram-se também atrações do público (grupo Corpus Line), encantando com suas apresentações de danças. Temos um carinho muito grande por elas, uma amizade que foi além dos palcos.
Diogo Miyahara:
Nossa! O que falar dessas duas graciosas irmãs Marias Siggia que são brasileirinhas de coração japonês e durante muitos anos deram exemplo a muitos nikkeis de como é prestigiar os eventos da cultura japonesa estimulando nossos artistas? Hoje, fazem parte da Academia Corpus Line, de Mogi das Cruzes, e com o grupo viajam o Brasil inteiro para mostrar também seus dotes artísticos oriental. As irmãs Marias se tornaram figuras conhecidas da Comunidade Nipo-Brasileira e por onde passam se tornam amigas de todos! Adoro muito elas, que inclusive se tornaram minhas fãs de carteirinha, do “Fantástico Jaspion” nos Shows de Tokusatsu.
Eunice Etuko Yagui:
Será um prazer falar sobre as irmãs Maria. Conheci-as num evento que estava ocorrendo no Colégio Santa Amália. A partir daí começamos nossas aventuras a todos os eventos possíveis, pegando trem, transporte público, carona, etc, etc. Quando as conheci, já participavam dos eventos, sempre alegres, comunicativas, como se diz: “macacas de auditório” mesmo! E eram também rápidas para tirarem fotos com os cantores. Já eram conhecidas de todos. Como há tempo não as encontro, hoje fiquei muito feliz por saber que estão participando da Academia Corpus Line – Mogi das Cruzes. Será que até se mudaram para lá?
Fabio Toma:
Tenho grande admiração pelas simpáticas irmãs Marias. Elas amam e conhecem muito as tradições japonesas. Muito mais até do que muitos descendentes. Elas cultivam a educação, o respeito pelas pessoas e uma coisa que nossos ditchans faziam com os netos, que é prestigiar os artistas em cada apresentação. Fica aqui meu carinho e respeito às duas irmãs que admiro muito!
Hideki Nakajima Egoshi:
As Marias, adoro elas! Sempre prestigiando os eventos japoneses! Agora estão realizando um sonho, dançando com a sensei Andrea Toledo (Academia Corpus Line). Sempre as admirei. Onde houver MATSURI, as Marias estão! Já são presenças cativas. Sempre quando me apresentava, eu ficava admirado com elas ali na plateia, sempre com carinho, tirando as fotos. E o gostoso é que quando nos encontramos é sempre uma alegria. Amo muito elas!
Inah Matsuura:
Conheci as queridas irmãs Maria Regina e Maria Cida numa época muito delicada em minha vida, quando da descoberta de câncer em uma amiga que não resistiu e se foi, junto com parte do meu coração… Com o jeitinho bem característico delas, com muita alegria, conquistaram meu coração e, então, comecei a acompanhá-las em vários eventos. Não todos, porque não tenho tanta energia como elas! Até aprendi a dançar o Bon Odori, danças diversas e até ginástica. Lógico que, com muitas boas risadas! São pessoas muito carinhosas e cativantes e parecem duas meninas que estão conhecendo o mundo! Tanto que sempre as chamo de Meninas! Agora elas estão dando um salto maior ainda, pois estão se apresentando nos eventos e fico muito feliz e orgulhosa! Parabéns Maria Regi, Parabéns Maria Cida!!! Façam desta vida uma festa, muitas danças e alegrias! Obrigada, Meninas, por fazerem parte da minha vida e de todos da comunidade japonesa!
Itsuko Ichida:
As irmãs Maria, sempre juntas, são gêmeas que se dão muitíssimo bem. Em qualquer que seja o evento, sem esmorecerem participam efetivamente. Gostam profundamente de dançar, sempre sorridentes, em qualquer lugar que seja se aproximam de nós para nos dar aquele abraço. Gosto muito dessas irmãs gêmeas!
(マリアさん、姉妹. いつも、いつしょで中の良い、双子さんです. どこのイベントにももれなく、参加されて 芯から、踊りが、お好きなのです、いつも、笑顔で、どこで、あつてもおいいと、かけようて アブラツサしてくれます、大好きな、双子姉妹さんです.)
Joe Hirata:
O que falar das Marias, né. Eu admiro demais as duas irmãs por não terem a descendência japonesa, mas que prestigiam e gostam tanto da cultura japonesa, que falo que as considero como as pessoas que mais prestigiam os matsuris, aqui no Brasil Em todos os lugares, em todos os eventos que vou cantar… elas estão lá! Independentemente de eu cantar, sempre as vejo postando algo referente. Elas estão participando em vários eventos e, praticamente, todas as semanas. Além disso, agora, começaram também a praticar, com o Grupo Corpus Line, a cultura japonesa se apresentando. Antes elas só prestigiavam e dançavam junto com o pessoal de dança e agora também sendo parte das atrações. Portanto, os meus respeitos pelas duas, e carinho. por gostarem e prestigiarem tanto a nossa cultura. E mais agora, divulgando também, elas próprias a nossa cultura japonesa.
Kazue Takahira:
Como sempre acompanhei o Silvio em muitos eventos da comunidade nipo-brasileira, além dos de karaokê, quando ele que me acompanha… rs, em algum momento também começamos a reparar nas Marias, porque sempre foram muito animadas, vibrantes e simpáticas. Então, naturalmente, também nos tornamos amigas delas. A consequência foi algumas conversas. A mais marcante foi, devido a ter nascido no Japão, em Nagasaki, cidade mais católica daquele país e por ter vindo para o Brasil com dez anos, acabei sendo batizada, ainda lá, com o nome de… Maria! Por essa coincidência sugeri a elas que, cada uma, também adotassem um nome japonês porque já se portavam como tais, e até mais que muitos verdadeiros. Até escolhi os nomes para elas: Satiko para Aparecida e Satie para Regina. Em seguida, assim como outros amigos que as conheciam, também lhes sugeri começarem a fazer algo nos palcos, mas sem deixarem de ser o que eram. Dito e feito! Já até as assisti dançando, e muito bem pela Academia Corpus Line, de Mogi das Cruzes! Arigatou Marias-san!
Kendi Yamai:
Como estou envolvido com eventos desde há muito tempo, também reparei nas irmãs Marias. Até porque foram tão marcantes quanto outro também não descendente que se chamava Edvaldo. O perfil dele era outro. Tão ou mais presente do que elas, tirava fotos, sempre com um tripé montado em lugar estratégico. No caso delas, que também as conheço desde há muitos anos, ficavam na plateia. Por isso fiquei surpreso, e feliz, quando me contaram que agora estão dançando também. E que estão muito felizes pela nova escolha. Eu achei isso fantástico porque, não sei a idade delas, mas mostraram que estão em busca de mais razões para viver… e viver bem! Além de, dançando…é como aquele ditado do “quem canta seus males espanta”, e no caso delas seria o “quem dança seus males espanta”, né. Então eu acho que, pelo brilho que vi nos olhos delas, acho que estão se realizando. Isso é ótimo porque em qualquer fase da vida o mais importante é ter razões de viver, razões pra melhorar porque isso vai te motivar a buscar novos desafios. Então, acho que elas são exemplos para qualquer pessoa da nossa comunidade, porque mesmo não sendo descendentes gostam e apreciam a cultura japonesa, mas também das coisas relativas a Japão, artistas e tudo mais. E agora estão fazendo não apenas coisas que gostam como também que fazem bem até para a saúde delas próprias, sem contar que agora, andam sempre maquiadas e com roupas para apresentações. Então, isso é ótimo porque, para qualquer idade isso só acrescenta e agente fica feliz
Luci Júdice:
Nossa! O que falar das Marias, né! Elas são lindas! Encantam a todos com suas simpatias e carisma. Elas, que começaram como verdadeiras tietes dos artistas, espectadoras dos shows/ Matsuris japoneses, e agora fazem parte do show! São também os shows! São incríveis! Até sou suspeita para falar delas porque sou fanzoka… de carteirinha delas!!! Rss. Sucessos para vocês queridas amigas! Continuem abrilhantando os festivais da comunidade e também a nós!!!
Márcio Galvão:
Eu conheço as irmãs Siggia há algum tempo, apesar de não ter muito contato… Mas posso dizer que são duas pessoas fantásticas, bem humoradas, gentis, esforçadas… e poderia ainda descrever muitos outros adjetivos para elas. Enfim, são pessoas da melhor qualidade, sem dúvida! Grande abraço a elas!
Marli Furuno:Sobre as Marias, nem sei quando começou nossa amizade. Só sei que onde íamos encontrávamos a dupla, dançando, cantando, comendo os obentôs, pegando ônibus pra ir em matsuris… Vixe! E todo mundo parecia conhecer as Marias! Só não sabiam qual era a Aparecida e qual era a Regina… kkkkk. Cheguei a lhes perguntar se não queriam participar de algum grupo, mas diziam que não queriam magoar ninguém, escolhendo um ou outro. De repente, certo dia, as vi dançando na Academia Corpus Line de Mogi das Cruzes! Felizes! Enfim, vejo as Marias com uma empatia muito grande!
Matheus Bittencourt:
Conheci as Marias pelo Ricardo Nakase (Rick Akio), um amigo que abriu as portas para mim, que sempre me deu muitas possibilidades, que me levou a vários palcos, que me apresentou muitas pessoas. Uma pessoa a quem sou muito grato. A primeira oportunidade que tive de conhecer as Maria foi em uma igreja católica, num evento de, uma quermesse. O Ricardo me levou para tocar com ele. Isso foi em maio do ano passado, quando as conheci porque também estavam participando. Deram-me um abraço. Foram muito gente boa comigo. Deram-me aquela recepção que sempre dão a todos. Tive muitos momentos gostosos com elas. Depois disso, basicamente, em todos os eventos da cultura japonesa que eu ia, elas estavam lá. Assim foi aumentando nossos laços de amizade. Elas são exemplos de brasileiros que protegem e conseguem manter viva a cultura japonesa e que participam mesmo. Eu tenho muito carinho por elas. Nunca nos desapontariam no sentido de deixar a cultura japonesa de lado porque as fazem com amor e sempre estão participando de tudo. São muito esforçadas no sentido de estarem sempre em todos os eventos.
Mayumi Takahashi:
As irmãs Maria Aparecida e Maria Regina são incríveis como prestigiadoras dos eventos da comunidade nipo-brasileira. Não conheço nenhum nikkei que faz o que fazem em prol dos nossos eventos. Como não dirigem veículo, viram-se como podem para irem a algum, de ônibus, metrô, carona e até de trem, como quando foram a um em Jundiaí. São animadas, muito simpáticas e ajudando sempre a animar as plateias. Inesquecível para mim foi, certa vez, quando começou a chover em um evento e o pessoal da plateia começou a sair para se esconderem da chuva. Não elas! Acredite! Continuaram lá, firmes, fortes e vibrantes, como sempre. Assim elas são!
Nobuhiro Hirata:O que falar das duas irmãs Maria? Acredito que, além de toda essa energia muito boa que elas têm, todos nós artistas da cultura japonesa, deveríamos tirar-lhes o chapéu porque são duas pessoas que sempre estão dando força aos cantores, dançarinos, taikoistas, a todos aqueles que estão envolvidos com a cultura japonesa. O que me deixa mais feliz é que todo mundo é tratado por igual pois o que elas querem colocar, para todos nós, é que tudo o que a gente faz vale a pena, e daquilo que precisamos, podemos contar com elas, porque querem dar essa energia, esse carinho para nós que divulgamos a cultura japonesa. Então, de coração, com muita gratidão, desejo que tenham muita, mas muita saúde para continuarem sempre nos apoiando. A amizade delas é única e fico até emocionado ao me referir a elas porque são pessoas que nos deixa feliz por tê-las ao lado. Pena que são só duas Marias, porque se fossem dez Marias, com certeza, estariam por todo o Brasil, em todos os eventos. Mas percebo que elas têm acompanhado o máximo de eventos que lhes são possíveis. Então muito obrigado a elas. Que Deus as abençoe. Obrigado por transmitir a todos nós, artistas, essa energia, esse carinho e esse amor.
Olavo Mitsuo Kimura:
Opa! Conheço bem as irmãs Marias (Cida e Regina). Muitas pessoas, quando me falam que estou em todos/vários eventos da comunidade, respondo-lhes que… não mais do que as Marias!!… rsss. É que, na maioria dos eventos de que participo sempre as encontro. Acho muito legal essa ligação e o carinho delas com a cultura Japonesa. Elas sim, são verdadeiras amantes da cultura japonesa, sempre participativas e animadas. Sabem até as letras e coreografias das músicas, dançam e cantam junto com os artistas! Para elas não existem barreiras de distância. Fiquei sabendo que já está programada a participação delas em Salvador. Realmente, é de se tirar o chapéu às irmãs Marias!
Paula Hirama & Fernanda Hirama:
As Marias são verdadeiros presente para nós e para toda a comunidade japonesa. Elas que estão sempre “batendo cartão” em todos os festivais, para nós que somos artistas é um presente muito grande tê-las conosco. Uma amizade muito grande que foi se construindo e cada vez que a gente se encontra é só alegria! Se você ver as duas num festival pode ter certeza de que não vai faltar muita animação, agitação e energia boa. É exatamente isso que sinto quando estou no palco e as vejo com a câmera, tirando fotos, filmando, passando-nos uma energia gostosa. Dá muita motivação pra gente que é cantor continuar o palco transmitindo coisas boas. Só temos a agradecer às Marias… eu, minha irmã, minha família. Nós temos um carinho muito grande por elas e agradecemos muito pela amizade, por nossas vidas terem se cruzados, por essa liga nos eventos japoneses pelo Brasil. Obrigada pela oportunidade de nos dar esse depoimento pra essas pessoas tão queridas. É isso! “Um beijo no coração de vocês, Marias! Vocês merecem muito essa homenagem amamos muito vocês!”
Pedro Mizutani:As irmãs Marias, Regina e Aparecida, representam a gratidão de todas as pessoas que gostam e apreciam a cultura nipo-brasileira. Elas estão em quase todos os eventos da cultura japonesa. Todos os organizadores as convidam para que participem porque elas já são parte integrante de qualquer evento, pois convidam a todos para participarem e, ao mesmo tempo, transmitem alegria a todo o público presente. As Marias são sensacionais!
Eunice Mizutani:
Eu sempre digo a elas que, provavelmente, em outra encarnação, não sei se isto existe mesmo, elas devem ter sido japonesas. Como elas curtem tudo da nossa cultura! E hoje mudaram de status. Antes sempre na plateia, na primeira fila, sempre dando o maior incentivo a todos os grupos. Agora, já estão participando das apresentações de palco em eventos, com o Grupo Corpus Line, de Mogi das Cruzes. As Marias são pessoas super queridas e amadas, sempre muito carinhosas e amorosas. O nosso muitíssimo obrigada às queridas e amadas Marias.
Renata Harumi Watanabe:
Maria Regi e ♡Maria Cida, conheci-as pelo Ricardo Nakase e grupo “oniguiri”. Com certeza, são mais japonesas do que eu…Rsrs Admiro-as porque, mesmo não tendo nenhuma descendência oriental, elas sabem as letras , as coreografias , os nomes de muitos grupos e seus componentes. Nunca tiveram preguiça e não poupavam esforços para prestigiar os artistas, nao importando a distância dos festivais. Graças a elas, eu sempre sentava na primeira fileira da plateia, tirava fotos com os artistas e aprendi a dançar Bon Odori . Fico feliz que agora elas saiíam da primeira fileira da plateia e subiram aos palcos, tornando-se artistas. Tenho enorme gratidão pela amizade da Maria Regi e Maria Cida.
Rick Akio:
Maria Regina e Maria Cida… O que dizer das gêmeas Marias? Elas já se tornaram figuras imprescindíveis nos eventos da colônia japonesa. Não poupam esforços para prestigiar os artistas e grupos, que hoje, já se tornaram mais do que ídolos, se tornaram amigos. Sem nenhuma ascendência oriental, elas sabem as letras e coreografias de quase todas as atrações dos eventos japoneses. De tanto participar, hoje fazem parte do Grupo de Dança da Academia Corpus Line de Mogi das Cruzes, e já ingressaram na carreira artística. Como pessoas, apesar do gênio difícil (rsrs), elas estão sempre presentes oferecendo grande carinho e amizade à todos. Sempre dispostas a ajudar, não poupam esforços quando se trata das pessoas das quais elas gostam. Tenho enorme gratidão pela amizade e carinho das gêmeas Marias. Conheço-as há praticamente 10 anos, e espero encontrá-las em muitos eventos ainda.
Rosa Matsushita:
Chamo as Marias de “maninhas”, porque fazemos aniversário no mesmo dia. Elas estão no meu coração! Eu as conheci há muitos anos, num evento na Praça da Liberdade (Tanabata ou Toyo Matsuri). Vi as duas. um sábado inteiro, grudadas na grade, em pé, assistindo aos shows, cantando e dançando. No domingo, curiosa que estava, fui conversar com elas para descobrir como elas tinham esse pique todo… então as convidei para “descansarem” nos bastidores. Desde aquele dia, elas se tornaram “as Marias” no coração da gente. Hoje são famosas nos eventos japoneses. Sabem cantar a maioria das músicas japonesas e conhecem muitas coreografias de Bon Odori. São mais japonesas do que eu!
Sergio Tanigawa:
Falar das Marias é muito legal porque a gente só lembra coisas boas. E o impressionante é a frequência delas em quase todos os eventos. E mais ainda de como os frequenta. Porque todas as vezes que a gente canta, vendo as Marias lá na frente, torcendo pela gente, é um motivo de muita alegria, de energia muito boa que nos dá muita força. A gente só tem a agradecer de coração pelo que fazem por nós E a gente percebe que não é só com um determinado cantor, mas com todos! Na verdade, deveria ter muito mais Marias no público. Seria ótimo. Achei também ótima essa iniciativa de se fazer uma matéria sobre elas. Já estavam mais do que merecendo. Por isso, desejo tudo de bom para elas, para que tenham muita energia, para estarem lá sempre do nosso lado. Minha gratidão eterna para elas de coração. Muito obrigado mesmo
Susan Sasaki:
As Marias são as irmãs mais alegres e simpáticas que conheço. Vão em todos os festivais japoneses. Todos os artistas conhecem as Marias e tem um carinho enorme por elas. Parabéns e sucesso para elas que agora estão dançando também. Um beijão! Vocês merecem muito essa homenagem. Tenho muito orgulho de ser amiga de vocês.
Susana Sano:
O que dizer da Maria Regina e a Maria Aparecida, as irmãs Marias? São pessoas especiais com uma energia tão boa. Isso foi perceptível para mim desde a primeira vez que nos encontramos pessoalmente, num Kouhaku The Friends. Foram tão atenciosas e muito carinhosas que recordo até hoje.
Takeshi Nishimura:
Maria Regina e Maria Aparecida Siggia… as queridas Gina e Cida que hoje o Brasil todo conhece. Elas são um verdadeiro exemplo de alegria e animação em todos os Matsuri, não importando a localização. Fico impressionado com esse tamanho de amor, que as levam aos eventos mais distantes, em cidades vizinhas e acompanham as atrações do começo até o final. Queridas Marias, muito obrigado pelo carinho e amor! Vocês me inspiram e me dão forças para continuar seguindo em frente! Amo vocês!
Tamico Eyama & Yulicka Julie:
O que dizer das irmãs mais famosas em eventos e que, num desses, fomos abençoadas e tivemos a oportunidade de conhecê-las. As queridas irmãs Aparecida e Regina são símbolos de amor, força e determinação. Por isso elas fazem a diferença de uma forma positiva. Ficamos agradecidas pelas amizades delas. Tudo de bom, muita paz e muito amor para ambas.
Tika Nishimura:
Falar das Marias é admirá-las pela simplicidade e carinho que têm pela colônia japonesa. Antes como admiradoras, estavam em quase todos os eventos nikkeys e sempre fazendo Selfie. Agora, integrantes do grupo Corpus Line de Mogi das Cruzes, estão se apresentando, destacando-se nos palcos e viajando sempre. SUCESSO QUERIDAS MARIAS!!❤️🎊👏😍
(Texto: Silvio Sano – fotos: vários autores, inclusive elas próprias e este escriba)
Veja também
Sobre o autor
Silvio Sano
- ARQUITETO, pela Univ. Mackenzie (1974), tendo como auge o projeto executivo da arquibancada superior do Estádio Santa Cruz (Recife), em 1981/82; ESCRITOR (sete livros, um dos quais: Corinthians, 100 Anos - Gols Ilustrados); COLUNISTA e CHARGISTA, desde 1996; JORNALISTA, com MTb desde 2012; e, COMPOSITOR (haicais e versões em português de músicas estrangeiras);
- conhece o Japão por quatro óticas diferentes (bolsista, 1975; lua-de-mel, 1980; Univ. Nagoya, 1985/87; e. decasségui, 1989/92);
- um dos administradores dos sites Nikkeyweb e Portal Oriente-se.
- Palestrante (tema atual: Konflitos Nikkeis, mesmo após mais de um século);
- tem páginas no Facebook, Twitter, Instagram e canal no Youtube
- email: silvio.sano@yahoo.com
1 Comentário
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Admiro demais, às Marias ( Regina e Cida) , sempre nos eventos japoneses. Elas dançam, curtem as músicas japonesas. E agora estão realizando um sonho, dançando com a sensei Andrea Toledo ( Corpus Line) .