Colunas Krônicas

O Facebook deveria agradecer ao karaokê da comunidade

Prestes a completar minhas bodas de prata como colunista já posso afirmar que, como tal, li e escrevi muito sobre o karaokê… para o bem e para o mal… rs.
Muito antes de me introduzir no meio karaokê nipo-brasileiro, em 1999, quando minha esposa se debutou em um de seus inúmeros concursos semanais, já o conhecíamos por termos morado no Japão, país origem desse aparelho inventado por Daisuke Inoue, em 1971.
Aliás, por já ter testemunhado a enorme popularidade dessa invenção naquele país de tímidos e, depois, na comunidade nipo-brasileira… de também tímidos, é que escrevi, em 2004, minha revolta ao Prêmio Ignobel dado, naquele ano, a Inoue por sua invenção. Hoje, os organizadores daquele prêmio (?) devem estar mordendo suas línguas por terem feito tal proeza pela alegação de se tratar de um aparelho que junta “certas pessoas” (?) em torno dela, só para cantarem. Pois graças a isso, hoje, até campeonato mundial de karaokê (KWC) de grande repercussão existe.
Alguns anos antes do anúncio dessa indicação ignóbil, tão logo conheci a repercussão no Brasil, já como colunista, escrevi “Karaokê, a grande descoberta” e, meses mais tarde, “Boom Karaokê”, de tão impressionado que ficara. Mas como citei acima, para o bem e para o mau, porque nem tudo são só flores, também escrevi sobre posturas de jurados e cantores, “Amigo de Jurados”, que não agradou, pra variar, apenas a quem vestiu a carapuça… rs.
Trouxe o tema novamente devido aos eventos virtuais que já começam a se popularizar, principalmente por contemplar os mais idosos (grupo de risco) que já começavam a se conformar com o isolamento social provocado pela pandemia e porque, ao fazer matéria sobre o Festival UPK de Karaokê Virtual da Melhor Idade (aos acima dos 70 anos) e divulga-la nas redes sociais, em especial no Facebook, chamou-me a atenção, não as curtidas, mas a quantidade enorme de “amigos comuns” que costumam ter os simpatizantes do karaokê. Coisa de boom! Reparem!
Se os organizadores daquele Prêmio souberem disso morderão ainda mais um pouco suas línguas. Né, não?!

Silvio Sano

- ARQUITETO, pela Univ. Mackenzie (1974), tendo como auge o projeto executivo da arquibancada superior do Estádio Santa Cruz (Recife), em 1981/82; ESCRITOR (sete livros, um dos quais: Corinthians, 100 Anos - Gols Ilustrados); COLUNISTA e CHARGISTA, desde 1996; JORNALISTA, com MTb desde 2012; e, COMPOSITOR (haicais e versões em português de músicas estrangeiras);
- conhece o Japão por quatro óticas diferentes (bolsista, 1975; lua-de-mel, 1980; Univ. Nagoya, 1985/87; e. decasségui, 1989/92);
- um dos administradores dos sites Nikkeyweb e Portal Oriente-se.
- Palestrante (tema atual: Konflitos Nikkeis, mesmo após mais de um século);
- tem páginas no Facebook, Twitter, Instagram e canal no Youtube
- email: silvio.sano@yahoo.com

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