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Hospital Nipo-Brasileiro realiza primeiro implante de Atriclip

Dr. Paulo Manuel Pêgo Fernandes, especialista do Hospital Nipo-Brasileiro e responsável por esse até agora raro procedimento.(Foto: Divulgação)

O Hospital Nipo-Brasileiro realizou nesta última semana o primeiro implante de Atriclip em um paciente, tornando-se um dos poucos hospitais no Brasil e do mundo a utilizar esse dispositivo indicado para exclusão do Apêndice Atrial Esquerdo (AAE) do coração.

Hospital Nipo-Brasileiro realiza o primeiro implante de Atriclip em um paciente. (Foto: Divulgação)

Segundo o Dr. Paulo Manuel Pêgo Fernandes, especialista do Hospital Nipo-Brasileiro e responsável por esse até agora raro procedimento, essa região do coração é cientificamente reconhecida como sendo origem de 95% dos casos de trombos em pacientes com Fibrilação Atrial.

A Fibrilação Atrial (FA), explica ele, é a arritmia mais frequente encontrada no consultório clínico e caracteriza-se por um ritmo irregular que acomete a maioria dos casos atendidos no hospital.

Segundo ele, quem tem fibrilação atrial apresenta tendência à formação de coágulos dentro do coração, que podem provocar Acidente Vascular Cerebral (AVC), infarto, trombose, etc.: “ a fibrilação atrial pode ser assintomática, flagrada apenas ao contar o pulso ou durante um exame físico, ou ainda causar diversos sintomas, como palpitação, cansaço, fraqueza, desmaio e dor torácica” – enfatiza.

Adicionalmente, ele explica que a Fibrilação Atrial é uma das principais causas de AVC e as chances de um portador dessa anomalia ser acometido por esse acidente vascular é de 5 a 7 vezes maior do que a população normal. Para sua prevenção, especialistas recomendam hábitos mais saudáveis como, por exemplo, controlar a pressão arterial e diabetes, controle de peso, parar de fumar, além de alimentação e exercício físico.

Comumente, após identificado o problema por um cardiologista ou outros especialistas, o paciente geralmente era encaminhado a um eletro-fisiologista  para a identificação da origem da arritmia e tratamento, que podia ser via medicamentosa ou, a exemplo de muitos casos, a indicação de ablação por cateter, procedimento este que visava um alívio dos sintomas e o controle das crises de Fibrilação ação Arial (FA), com resultados que podiam atingir até 85% de sucesso.

Finalizando,  Dr. Paulo Manuel Pego Fernandes esclarece que apesar de não tratar a fibrilação atrial,  o novo dispositivo é muito efetivo em reduzir drasticamente o risco do principal problema que pode ser ocasionado pela fibrilação atrial, que é o Acidente Vascular Cerebral.

 

Assessoria Contábil

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KARATÊ

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